SONETO: MOCIDADE
Oh rosa cálida de admirável beleza,
Que antes fora de raro perfume,
Deusa que impera no alto do cume,
Comanda o reino da minha tristeza.
Resgata-me logo, do mar de incerteza,
Sejais o remédio pra minha agonia,
Devolva urgente a minha alegria,
Minha mocidade, meu ar de leveza.
As belas garotas com quem paquerei,
Nos bailes que haviam, no belo rincão,
Com elas trocava abraço apertado.
Que aceleravam o meu coração,
Tentei relembrar e de novo chorei,
Sentindo saudades de um belo passado.
AUTOR: IVANILDO VIEIRA DE SOUSA