Na quietude da noite, ela vem a mim,
Uma visão etérea, um suspiro do além.
Seus olhos, estrelas que cintilam no céu,
Em sua presença, meu coração se rendeu.
Ela dança nos meus sonhos, leve como o ar,
Sua graça encantadora, difícil de explicar.
Seus cabelos fluem como rios de prata,
Sua voz, um cântico que me arrebata.
Oh, doce criatura dos meus devaneios,
Tu és a musa dos meus mais profundos anseios.
Teu toque é como a brisa que acaricia a pele,
Em teus braços, sinto-me em um doce deleite.
Mas ao despertar, és apenas um sonho fugaz,
Uma miragem que se desfaz.
Ainda assim, em minha mente, tu permaneces,
A inspiração de todos os meus poemas e preces.
Então, que venhas todas as noites, ó minha doce visão,
Para que eu possa te amar em cada versão.
Pois, mesmo que sejas apenas um eco dos meus desejos,
Em meus sonhos, és real, e eu te venero.